Diante de sua figura
imóvel permaneci
Por que tamanha força me prende?
impedindo que eu fale ou que eu respire
segurando com firmeza
palavras proibidas entre minhas mãos
com medo que elas escapem
Voando diretamente aos seus ouvidos.
Cabisbaixo, olho para os meus pés
Impacientes num ritmo frenético
Somente para evitar o seu olhar
Que um dia resolvi desafiar.
Cuido diariamente das feridas
que adquiri por confiar no destino
por inúmeras vezes errei
em achar que o tempo estaria ao meu lado
ajudando-me a ganhar o seu afeto
e outras tantas vezes chorei
quando eu acordava de um sonho
onde minha felicidade
se dissipava no ar
Toda vez que eu ousava toca-la
Estou morrendo de frio nesse lugar gelado
onde minha alma congela aos poucos
mas ainda tenho esperança de reencontrá-la
e talvez nesse dia eu tenha forças
para dizer que te amo.
domingo, 17 de agosto de 2008
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