domingo, 15 de fevereiro de 2009

Palavras pontiagudas lançadas sem intenção me feriam,
palavras pesadas como pedras caiam sobre minha cabeça
sem o interlocutor perceber que as jogavas para trás
acertando em mim que vinha logo atrás seguindo seus passos..
Me perdi entre meus mundos
e não sei mais o caminho para casa..

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Preguiça mata..

domingo, 7 de setembro de 2008

Olhando para o céu sempre imaginava
Quem estaria fazendo o mesmo nesse momento.
Seria por tristeza que esses melancólicos assim como eu
Ficam admirando a lua esperando que esta nos ajude
Seria por desespero que esses malucos assim como eu
Ficam contando as estrelas esperando o tempo passar
Seria por saudade que esses apaixonados assim como eu
Ficam observando o por do sol pensando em alguém
Seria por loucura mesmo que esses loucos assim como eu
Ficam conversando com o vento quando ele passa
Ou nunca ouve motivo algum para observarmos o céu?

domingo, 17 de agosto de 2008

Clock

Sou um velho relógio
Um relógio parado pendurado na parede
Eu observo as coisas acontecerem
Mas continuo parado
Sou uma maquina complicada
Cheia de engrenagens
Que precisa apenas
De um pouco de óleo
Um pouco de corda para funcionar
Sou assim um relógio parado
Um velho relógio parado
Que fica vendo o tempo passar.

Amor platônico

Invenção da minha mente
Que cria o meu ser amado
Pinta de vermelho o branco
Só der ver o seu rosto mesmo que de relance
Criado aos meus olhos
Elevado a perfeição com meus gostos
Falsidade ideológica que em engana
Mesmo tendo ciência dessas injurias
Gosto cada vez mais doce, essa mentira
Que me aquece por dentro
Dando-me forças para levantar da cama
Sentimento tolo e desnecessário
Que rasgo, amasso e jogo no lixo.

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Céu azul que a grande maioria admira
Deixai de castigar a minha terra, a minha cabeça
Venham aqui, estas sim nuvens negras
Que as pessoas ojerizam*, molhar minha alma
Para que possa nascer o capim